Estados e municípios também enfrentam distorções na Previdência, afirma Maia

 
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira (22) que estados e municípios também enfrentam distorções no sistema previdenciário. Segundo ele, prefeitos e governadores têm pautas semelhantes à do governo federal com a transferência de recursos da saúde e da educação para cobrir despesas da previdência. 
 
Nesta noite, está agendado um jantar entre o presidente da República, Michel Temer, o presidente da Câmara e deputados da base aliada com economistas e especialistas em previdência para tentar convencer os parlamentares a votar a proposta (PEC 287/16). Rodrigo Maia reafirmou a importância de se votar a proposta, mas destacou que só vai pautá-la no Plenário quando tiver os 308 votos para aprovar.
 
“Precisamos esclarecer a sociedade de que vamos acabar com essa sangria onde os que ganham menos trabalham até os 65 anos e financiam os que ganham perto do teto porque esses trabalham na sua maioria até 54 anos”, disse.
 
“Ninguém está exigindo nenhum excesso. Se começa com 55 anos e vai até 65 anos em 20 anos, acho que é uma proposta bem amena. Se não fizermos nada, os próximos governos vão ser obrigados a cortar salários e aposentadorias ou a inflação vai acabar tirando o valor do salário dos brasileiros”, defendeu o presidente.
 
Em relação à reforma ministerial do governo Temer, Maia defendeu agilidade para que a articulação política possa se concentrar na votação da reforma previdenciária. Com informações da Agência Câmara


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