Grupo criminoso que ameaçava servidores do INSS é alvo de operação da PF

Após ameaça a servidores públicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Força-Tarefa Previdenciária cumpriu um mandado de prisão preventiva e nove de busca e apreensão, durante a operação Recidiva. Os mandados foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Praia Grande, Diadema, Ribeirão Pires e Aguai, todas no estado de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Previdência, o grupo criminoso já foi investigado em outra ação da Força-Tarefa (Operação Púnico), deflagrada em abril deste ano. A forma de atuar foi a mesma: os acusados continuavam ameaçando servidores do INSS para obter benefícios previdenciários com a inserção de dados falsos nos sistemas da instituição.  Eles eram especializados em criar e conceder benefícios a pessoas que não tinham direito a eles, no caso auxílios-reclusão fraudulentos para familiares de presos que não haviam feito uma única contribuição à Previdência.

Na operação Púnico, a polícia prendeu três pessoas, mas o chefe de uma agência do INSS em Santo André (SP) continuou sendo ameaçado pelo grupo. As investigações continuaram e levaram à identificação da líder do grupo, pessoa presa na ação de hoje. Além dela, foi cumprido um mandado de prisão contra o homem preso em abril na operação Púnico.

Pelo fato de os servidores terem feito denúncia, não houve prejuízo à Previdência dessa vez, já que novos desvios foram evitados. Os investigados responderão pelos crimes de inserção de dados falsos em sistemas informatizados da União, estelionato, ameaça e organização criminosa, com penas que variam de um mês a 13 anos de prisão.



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