Estudo revela perfil dos planos de previdência contratados por pais e mães para seus filhos

Estudo realizado pela Brasilprev, empresa de previdência privada do Banco do Brasil, revelou o perfil de pais e mães que presenteiam seus filhos com planos de previdência com o objetivo, sobretudo, de proporcionar boas condições para a educação deles no futuro.

Entre os planos para menores contratados por pais e mães, 61% são da modalidade VGBL, indicada para as pessoas que fazem a declaração de imposto de renda no modelo simplificado, são isentas ou já usufruem da dedução fiscal de 12% do PGBL. Além disso, a maioria, 52%, optou pela tabela regressiva do Imposto de Renda, o que demonstra a intenção de manter o foco no longo prazo.

Ainda segundo o levantamento, 61% dos pais que investem em previdência para os filhos são casados, 31% são solteiros, 6,5% divorciados e 1,3% viúvos. A idade média destes responsáveis financeiros no momento da contratação do plano é de 38 anos, enquanto a dos beneficiários é de seis anos.

Geograficamente, 43% dos clientes Brasilprev Júnior estão no Sudeste, 21% no Nordeste, 20% no Sul, 10% no Centro-Oeste e 5% no Norte.

Formação

O levantamento contatou que as principais características dos produtos contratados para crianças e adolescentes, bem como os motivos que influenciam a opção por esse tipo de investimento. Pais e mães representam 90% dos responsáveis financeiros. Depois deles, os que mais contratam são avós (6%), seguidos por tios (2%). Padrinhos e outros graus de parentesco compõem os outros 2%.

No período de abril de 2013 a abril de 2014, estes planos cresceram 2% em quantidade e 10% em reservas. Já o tíquete médio aportado teve um acréscimo de 9% no período observado, passando de R$ 109,00 para R$ 118,00.

Soraia Fidalgo, gerente de Inteligência e Gestão de Clientes da empresa, comenta esta evolução. “Garantir segurança financeira para que os filhos tenham boas condições para estudar e realizar projetos no futuro faz parte das grandes preocupações de pais e mães. Muitos começam a poupar desde o nascimento da criança para que, quando o filho complete a maioridade, possa resgatar os recursos para aplicar em sua formação profissional, em um intercâmbio, entre outros projetos”, diz.

A executiva comenta que a procura da classe C tem aumentado. “A acessibilidade que ganhou o produto ao longo dos anos, combinada com a ascensão de renda dos brasileiros, permite que cada vez mais pessoas tenham acesso à previdência. No que se refere aos planos voltados a crianças e adolescentes, percebe-se o desejo dos pais em oferecer um suporte para que seus filhos comecem uma vida adulta com menos dificuldades do que a que eles encontraram. Muitas vezes, inclusive, os responsáveis abrem mão de investir em si para apostar nas gerações futuras”, afirma.
 



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