Diferença de preços entre medicamentos chega a 977% em São Paulo

O preço de medicamentos em São Paulo chega a variar até 976% em diferentes farmácias revelou uma pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP em 15 drogarias. Entre os medicamentos genéricos, a maior diferença encontrada foi de 976,7% no Paracetamol, 200 mg/ml, gotas 15 ml. O custo variou entre R$ 0,90 e R$ 9,69. O preço médio do medicamento é de R$ 3,83.

Entre os medicamentos de referência, a maior variação foi de 296% na Amoxicilina, 500 mg, 21 cápsulas, da Glaxosmithkline. Em um estabelecimento ele custava R$ 15,48 e chegou a ser encontrado por R$ 61,31. O preço médio do medicamento é de R$ 45,49.

O Procon pesquisou 68 medicamentos, sendo 34 de referência e 34 genéricos. No geral, o preço médio dos medicamentos genéricos é 57,7% menor do que o preço médio dos medicamentos de referência.

No interior, maior diferença é de 767%. Entre as cidades do interior, a maior diferença encontrada foi de 767%, no medicamento genérico Dipirona Sódica, 500 mg/ml, gotas 10 ml, na cidade de Ribeirão Preto. Em um estabelecimento ele custava R$ 1,10 e, em outro, R$ 9,54.

Entre os medicamentos de referência, a maior variação foi em Caçapava. O Nisulid (Nimesulida), 100 mg, 12 comprimidos, da Aché, apresentou variação de 331,45%. O custo variou entre R$ 7,60 e R$ 32,79.

A média dos preços dos genéricos em comparação com os de referência teve a maior diferença registrada em Santos (60,56%). A menor diferença foi encontrada em São José do Rio Preto (46,54%).

A pesquisa foi realizada em maio, em 90 farmácias e drogarias de 11 cidades do interior paulista: Caçapava, Campinas, Guarujá, Jundiaí, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Vicente e Sorocaba.
 



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