Formalização do trabalho rural cresceu 14,5% em dez anos no Brasil

 
A formalização de trabalhadores rurais cresceu 14,5% no Brasil, nos últimos cinco anos. Em 2005, havia 1,31 milhão de trabalhadores com carteira assinada no campo. Em 2015 (estatística mais recente), o número já havia saltado para 1,5 milhão, de acordo com a Relação Anual de Informações Social (RAIS) do Ministério do Trabalho.
 
Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, essa é uma marca que deve ser comemorada no Dia do Trabalhador Rural, celebrado em 25 de maio. “Mais pessoas com carteira assinada no campo significa também mais trabalho decente. Porque a carteira é o documento que assegura direitos como jornada de trabalho, 13º, férias, salário mínimo, além de outras garantias”, lembra.
 
Nogueira acredita que esse aumento da formalização se deva principalmente às ações de fiscalização do Ministério do Trabalho, que nos últimos anos têm sido intensificadas no meio rural. “Além das ações rotineiras, o Ministério também realiza operações especiais para verificar situações de trabalho escravo e infantil no meio rural. Isso mostra que estamos de olho”, afirma.
 
Os trabalhadores rurais formais assalariados representam 25% de todos os que atuam no meio rural. Os outros 75% são agricultores familiares, que somam 4,5 milhões de pessoas. Juntos, eles são os responsáveis pela produção de todos os alimentos produzidos no Brasil e por fazer do país um dos principais exportadores de grãos do mundo.
 
“Por isso, nesse dia do trabalhador rural, reforçamos nosso respeito e nosso agradecimento a essas pessoas essenciais para o nosso país. Sem elas, não estaríamos sequer aqui para comemorarmos essa data”, lembra o ministro.
 


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