Auditores fiscais defendem melhor fiscalização nos RPPS
A fiscalização de mais de mais de 2,2 mil estados e municípios que hoje tem Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) precisam de melhor estrutura de recursos humanos e logísticos para desempenhar suas atribuições. Essa foi a defesa do vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), Vilson Antônio Romero, em palestra no Congresso Nacional de Direito Previdenciário que termina hoje em Natal (RN). O Congresso debate os 90 anos da Previdência Social e reúne especialistas e parlamentares para discutir alternativas e projetos para o tripé previdenciário: Regime Geral, Regime Próprios e Previdência Complementar.
Romero alertou que somente com boa gestão e adequada avaliação atuarial, os RPPS poderão se converter em motores do desenvolvimento. Nessa questão ele destacou os municípios brasileiros. Para ele, o esforço é para não colocar em risco a aposentadoria de milhões de brasileiros, vinculados aos regimes próprios.
Segundo o executivo da Anfip, são mais de R$ 180 bilhões em recursos aplicados no mercado e de cuja liquidez depende os servidores para ter uma vida digna quando chegar a aposentadoria.