Fundos de pensão encerram 2016 com rentabilidade média de 14,56%

 
Os fundos de pensão encerraram 2016 com 14,56% de rentabilidade, acima da meta atuarial - taxa de juros padrão - calculada com base no INPC + 5,65% ao ano, que ficou em 13,44% no fim do ano, segundo levantamento da Associação Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Apesar de ter superado a meta, o resultado ficou abaixo do projetado pela associação em projeção realizada no final do ano. 
 
Para o presidente da Abrapp, Luís Ricardo Martins, independente das projeções, as entidades tiveram rentabilidade com crescimento dentro do esperado em 2016. "Acredito que os fundos de pensão permaneceram em um ambiente mais de prudência em títulos públicos, mantendo a baixa exposição à bolsa", diz. Ainda assim, o segmento de renda variável gerou 15,8% de retorno às entidades, ficando pouco acima da renda fixa, que teve 15,77% de rentabilidade. 
 
As fundações se mantiveram mais afastadas da bolsa, com 72,4% dos recursos aplicados em renda fixa e apenas 18,1% em renda variável, o que pode ter dificultado que algumas entidades capturassem os ganhos no mercado de ações, que apresentou um desempenho melhor em 2016. O Ibovespa encerrou o ano com alta de 38,94%.
 
Em 2017, Luís Ricardo espera que as entidades voltem a ter aplicações de mais risco em suas carteiras, aplicando tanto em bolsa quanto no segmento de estruturados, conseguindo se manter acima da meta atuarial no fim do ano. Com informações da Agência Investidor Online


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